Neurónio Solitário

Ontem à noite, num momento raro de programação "não-novela", um canal televisivo (RTP2) transmitiu em diferido, e legendado, um espectáculo intitulado "Screen Actors GUILD Awards". http://www.sagawards.com/recipients.htm Este espectáculo consiste em entregas de prémios a actores de cinema e televisão. É uma espécie de pré-óscares, mas tem uma diferença que o destaca do outro mega-espectáculo: Nos "GUILD Awards", as votações são feitas pelos actores inscritos nessa instituição. Ou seja, actores votam em actores, ao contrário do que acontece nos óscares. Foi um bom espectáculo, conduzido a um bom ritmo, em diferido (não se pode ter tudo), e... comentado, por uma apresentadora da RTP2, cujo nome confesso desconhecer. Ora, a pergunta que coloco é a seguinte: É mesmo necessário haver uma voz a comentar o espectáculo, quando este é legendado?? Ainda se fosse em directo, dava um "desconto", pois poderia haver quem não percebesse o inglês sem tradução. A

Sentado no conforto do sofá, vendo o que se passava pelos vários canais de TV, deparei-me com o concurso "Aqui há talento" (penso que é esse o nome) que estreou na RTP1. Não vou aqui comentar a prestação boa ou péssima de alguns concorrentes que mais valia terem ficado em casa... Venho sim comentar a prestação do... público. Coloco a seguinte questão no ar: POrque é... que num programa de tv "ao vivo" (ou seja, com audiência no estúdio), durante determinado número musical, o público gosta sempre de acompanhar a música com... palminhas?? Julgarão eles que podem melhorar a canção? Que o compositor / cantor, deveria incluir esse som no disco? Que os espectadores em casa gostam de ver (e ouvir) como eles estão satisfeitos com a música? Meus amigos... Deixem lá as palmas para quando estiverem em casa. Se a música é má, não são as palmas que vão melhorá-la. Se ela é boa, e agradável de ouvir... também não é a vossa contribuição sonora que a vai elevar para outro nível. Ob

Saudações a todos os neurónios... Após uma pausa, o neurónio está de volta e desta vez vindo das caraíbas, mais propriamente da Jamaica. Para quem não conhece esta ilha, aqui fica uma "pequena" crónica, que poderá ajudar aqueles que estejam a pensar um dia "dar um saltinho" até lá. Como poderão ver na nossa crónica, nem tudo foi "no problem", como é o lema muito seguido e dito pelos habitantes da ilha. Comecemos então: O AVIÂO (companhia "Air Plus") Preparem-se viajantes, para uma longa viagem de 9 horas, e isto só até Samaná. Aí, é feita uma pausa de 2 horas em que temos que permanecer dentro do avião, com o ar condicionado desligado. Ou seja, uma pequena "sauna" para nos irmos habituando. A refeição a bordo foi razoável, melhor na ida que no regresso. Os lugares, como já referi, são minimos. Portanto, mais recomendáveis para passageiros magros e baixos. A diferença de preço para a "primeira classe" é muito elevada e não com

Na continuação da crónica sobre o fim de ano televisivo, penso que o prémio da pior programação "pós-festa" (contando a partir da meia noite) deveria ter ido para a TVI que com a sua "magnifica" selecção de filmes até fez com que qualquer canal para adultos (leia-se, "porno"), parecesse um canal infantil. RMS

1- Nunca em momento algum pagar impostos! Deixar os outros  (entenda-se trabalhadores dependentes) arcar com a despesa...

Caros leitores, o neurónio versão 2007 está de volta. Demorou a chegar a primeira crónica do ano, mas mais vale tarde que nunca. E para primeiro assunto deste ano que agora se inicia, nada melhor que... o fim do ano passado. Com certeza existiram inúmeras festas em "n" locais espalhados por esse país fora. Uns com amigos, outros com familiares, e outros com ambos os grupos. E também deve ter havido muitos brindes a 2007. Mas para aqueles que resolveram fazer um "fim de ano caseiro", os nossos canais de televisão brindaram-nos com as piores programações que foi possivel imaginar, recorrendo a programas normais que são transmitidos ao longo do ano. Nem uma conseguiu ter criatividade suficiente para criar um programa especial digno desse nome. A RTP presenteou-nos com o "enésimo" programa de "Dança Comigo". Uma fórmula extremamente "original" (Nunca tínhamos visto aquilo na RTP). A SIC, deve ter achado que ainda não tínhamos sofrido o sufi