Mensagens

A mostrar mensagens de fevereiro, 2007

O sismo

Depois da "mega-catástrofe" que ia deitando abaixo o nosso país, eis que os serviços noticiosos apressaram-se a relatar-nos todos os factos importantes´relacionados com o "super sismo"... e quando digo todos, são todos mesmo...   Ficámos a saber quantas pessoas sentiram o sismo, ficámos a saber o que fizeram essas pessoas, o que é que tremeu em termos de mobiliário, ficámos a saber muito sobre sismos, ficámos a saber onde foi, em que locais foi sentido, até pediram aos espectadores que enviassem registos de vídeo do acontecimento, etc, etc, etc... isto durante uns bons 15 a 20 minutos...   Ok, a terra tremeu, durante uns segundos. Nada caiu. Não houve milhares de mortos e feridos. Não veio o tsunami engolir-nos a todos. Lá se foram as audiências. Então que fazer? Relatar até à exaustão tudo o que todos queríamos perguntar e tínhamos receio, até transformarmo-nos em "experts" em sismos.   Ou seja, foi interessante sim... foi curioso... foi

Rocky Balboa

Imagem
Rocky Balboa, o pugilista mais sofredor da 7ª arte, está de volta, no seu derradeiro combate. "Sly", já nos seus "jovens" 60 anos, regressa à pele de um dos personagens que mais o consagrou no cinema. Sem entrar muito nos detalhes do filme, posso dizer que temos um "Rocky" já aposentado, que devido a vários factores, entre os quais um "combate virtual" na televisão, que lhe dá a vitória contra o actual campeão, volta a por as luvas e a subir ao ringue para lutar pela última vez. O seu adversário no filme é um pugilista no "mundo real". O filme pode-se dividir em duas partes: Antes do combate e na fase do combate. Antes do combate Stallone esforça-se por nos apresentar um Rocky abatido psicologicamente. Penso que aí, embora o ritmo do filme seja um bocado lento, Stallone consegue fazer uma boa representação, para o seu nível. O diálogo sobrepõem-se à acção. Na fase durante o combate, e pós-combate (não vou dizer o resultado final), volta

O filme segue dentro do momentos...

O título desta crónica poderia servir para qualquer estação de televisão, quando por motivos técnicos, a sua programação normal é interrompida. Mas agora, parece que o uso começa a generalizar-me mais nas salas de cinema. Sem aparecer qualquer mensagem e sem pré-aviso, o espectador agora é interrompido do visionamento do seu filme com uma "paragem brusca" do mesmo, quebrando o ritmo do filme, e o acender das luzes da sala. Não entendo bem o porquê agora desta "nova moda". Mas com certeza deve ser para melhorar a nossa experiência cinematográfica como espectadores, de alguma maneira. Não sei se o facto de haver uma potencial venda adicional de pipocas e refrigerantes terá algo a ver com isso, mas com certeza que não... Portanto, agora a acrescentar ás "múltiplas vantagens" de um bilhete de cinema, caro, temos também "direito" a um intervalo. Tudo a pensar em nós: A má qualidade de imagem e som, o ruído de quem não se sabe comportar, a grande quant

Quando o país pára...

O país, e porque não dize-lo... o mundo todo... páram de vez em quando. Não se preocupem caros neurónios. Não é o fim do mundo que aí vem. Falo apenas das chamadas histórias que, segundo os meios de comunicação social, "apaixonam a opinião pública" (eles lá sabem...). Quando surge uma história dessas, de repente deixa de haver notícias importantes para divulgar, quer a nível nacional, quer a nível internacional. E as histórias eleitas destas últimas semanas, são a "novela do pai biológico vs o pai adoptivo" e o "apito dourado". Qualquer uma destas novelas, impede que aconteça mais algum facto relevante de ser mencionado. Deixa de haver guerra no mundo, os problemas económicos são varridos da face do planeta... Meus amigos... acho que já percebemos o que se passa em ambas as situações. Estas novelas já estão mais que gastas. Tragam-nos só os capítulos finais, por favor. O neurónio cansado, agradece RMS