Neurónio Solitário

“SALT”, o recente filme de Angelina Jolie, entra para o top (na minha opinião) das grandes produções cinematográficas de acção. Todos os bons ingredientes estão lá: Tem bom ritmo, não é “sempre alucinado” mas tem velocidade q.b., possui um bom argumento com algumas reviravoltas interessantes, sem cair no exagero de “dar mais voltas que uma máquina de lavar roupa” como acontece noutros títulos, tem obviamente boas interpretações e está recheado de cenas que levam a personagem, que partilha o nome com o título do filme, ao limite físico e psicológico. Muito resumidamente posso dizer-vos que “Evelyn Salt”, interpretada pela Angelina, é uma agente secreta que é informada num interrogatório a um espião russo, que ela própria na verdade é uma espia inimiga dos EUA com um plano diabólico em mente, prestes a concretizar. A dúvida fica logo instalada não só na agência onde Evelyn trabalha, que começa a questionar a sua lealdade, mas também na sua própria cabeça... e na nossa. Isto é o detonador

Malta nova que queira aprender a fazer filmes de acção, ou ver como eles deveriam ser sempre, é só ir ao cinema mais próximo ver "Os Mercenários". Com um naipe de actores que bem merece o título de "reunião cinematográfica mais improvável", esta festa non-stop de acção, pancadaria e muitas, mas mesmo muitas explosões e sangue, conta com Stallone (que escreveu e realizou a história), Jet Li (o homem que ainda desafia a lei da gravidade), Jason Statham (Sr "Correio de Risco"), Mickey Rourke (em mais um bom regresso), Dolph Lundgren (Teve aqui uma espectacular oportunidade de voltar ao "primeiro escalão" de Hollywood), Eric Roberts (também já andava um bocado desaparecido) e ainda umas (curtas) aparições do "Sr Governador" Arnold Schwarzenegger (que troca um maravilhoso e curto diálogo com Stallone) e do grande Bruce "Die Hard" Willis. Se só assim, com esta reunião, este filme já entra para a história do cinema, para ser perfeit

Tudo começou quando embarcámos num voo da TAP com destino a Roma, Itália. A viagem é rápida, demora cerca de 2h:30m. Chegados ao destino, tínhamos já reservado previamente em Lisboa um serviço de transporte do aeroporto para o hotel. Escolhemos o "Shuttle direct" da "Morgana Travel". Esperámos algum tempo no aeroporto, pois este transporte não parava só no nosso destino, por isso teve de reunir mais alguns passageiros. Uma vez dentro da carrinha, começou a nossa experiência italiana, onde tomámos bem o pulso ao caos do trânsito. As estradas são recheadas de “condutores sem medo”, e não deixam que um “pequeno pormenor” como os traços pintados no chão (contínuos ou não), determinem em que faixa devem andar. Lá vão respeitando os sinais vermelhos, o que não é mau. Se alguém se quiser aventurar a conduzir... não recomendo, a não ser que goste de aventuras radicais. Nesse caso, para a frente é que é o caminho. O Hotel seleccionado foi o “H10 Roma Città”. Muito bom. Limp

...foi talvez o local e ano do mais mítico dos concertos dos Queen. Ontem no Campo Pequeno, por algumas horas foram recriados momentos desse fantástico espectáculo, através de um concerto dos "God Save the Queen", uma banda-tributo. Condições acústicas defeituosas à parte, foi um grande momento musical. O recinto, já se sabe que acusticamente não é o mais apropriado para espectáculos deste género. Esse aspecto aliado à falta de conforto e espaço das micro-cadeiras (que baixinho é que desenhou aquele espaço??), tira sempre uns "pontos" ao evento. Dito isso, a banda esteve à altura da pesada tarefa que tinham nos seus ombros: Conseguir homenagear não só o verdadeiro grupo, mas também o inesquecível Freddie Mercury. O "Freddie" que actuou ontem, demonstrou ter uma voz fabulosa. Não é igual ao verdadeiro, claro, mas também não está muito longe dele. Desempenhou muito bem as suas funções de vocalista. O "Bryan May" brindou a audiência com um magnífico

Que é que tem em comum, uma estrada degradada, cheia de buracos, uma arriba em risco de ruir, um cruzamento perigoso com elevado risco de acidentes ou atropelamentos, uma caixa de electricidade com a porta aberta, um local de construção sem vedações ou mesmo um buraco aberto no passeio para reparações? Além de serem todas zonas com elevado risco de vir a acontecer algo menos agradável, também partilham algo mais: Existe um sinal a avisar-nos do perigo que vamos encontrar pela frente. “Cuidado – Piso em mau estado” “Perigo – risco de queda de pedras” “Atenção – perigo de morte por electrocussão” (com a caveira e o raio) E um dos meus favoritos... “Cuidado – zona de acidentes” (este cobre logo um potencial leque de desgraças). Enfim, já perceberam a ideia. Existe perigo na zona x? Sim. Vamos resolver? Vamos. Como? Mete-se uma placa para avisar o pessoal, e deixa-se estar. “Mas, não era melhor reparar isto?” (pergunta algum “louco”). “Não pá! Só vai acontecer aqui alguma desgraça a quem f

Já repararam que nas séries televisivas policiais, sempre que a autoridade é chamada para investigar um cenário de crime dentro de uma casa, preferem usar as suas micro-lanternas, a acender as luzes? Bom, se fosse num dia soalheiro, e a casa fosse bem fornecida de janelas, ainda poderia compreender... Mas, e de noite? Será que o luar é assim tão potente? Meus amigos... a vítima está morta, a casa virada do avesso e há litros de sangue no chão. Sinceramente acho que aumentar um bocadito a conta da EDP do falecido, vai ser o menor dos seus problemas. Acendam a luz... Liguem os candeeiros. Podem estar a perder pistas importantes. Não há um gajo qualquer que chegue ali e diga logo "mas vocês são parentes de morcegos ou quê??? Acendam isso, que não vejo nada.". "Mas chefe, a potente iluminação das nossas mini-lanterninhas é tão fixe, não precisamos de mais até porque pode ferir os nossos olhinhos sensíveis". Será que têm medo de despertar o corpo que jaz inerte no chão?

Está com pouco dinheiro? Não sabe onde comprar coisas baratas para a sua casa? Não há problema... Nós ajudamos!! Poderia ser um qualquer anúncio, mas na verdade começa a ser frequente ver isto fora dos intervalos para publicidade. Os telejornais com a desculpa que nos vão ajudar a combater a crise, transformam uma grande fatia do seu "jornalismo sério e isento", mostrando-nos onde podemos comprar mais barato, como podemos construir os nossos próprios móveis, que ferramentas devemos usar, que promoções estão em vigor naquele dia numa certa loja de bricolage e outra que fica muito perto de uma famosa bomba de gasolina em Alfragide. Será que agora os serviços noticiosos se vão converter em grandes "tv shops"? Contentes ficam os proprietários desses estabelecimentos, pois publicidade daquela "à borla", não é todos os dias. Não é que seja grande "devoto" dos telejornais, mas já agora quando mudo de canal para estar informado do que se passa no mundo,

Nestes últimos dias temos assistido a um fenómeno que tem mexido com a movimentação de uma espécie. Eles não estão a salvo nem da natureza, nem do Homem. Qualquer alteração no comportamento numa destas variáveis, é mais que suficiente para alterar a sua rota normal. Já pudemos observar a modificação de comportamento causada por um vulcão, com uma localização, no mínimo, "impronunciável", e agora tudo volta a ser mexido, mas desta vez por acção humana através de uma greve. Eles começaram por se deslocar para os aeroportos, munidos de um instrumento estranho na mão a que chamam "microfone", que usam para tentar comunicar com quem quer que esteja fora dessa zona. Colocam perguntas interessantes, do género "então, está aqui a tentar apanhar um avião?", ou "está chateado por o seu voo ter sido cancelado?", e outras "pérolas" do género. Normalmente estas comunicações duram alguns minutos que por vezes parecem uma eternidade. No final, recolhe

Parece que foi ontem que vi em 2009 a cerimónia dos óscares, tendo como som de fundo a respiração dos comentadores da TVI. Foi tão traumatizante que ainda me lembro disso. Pois bem, estamos em 2010, vi mais uma edição em directo, e mais uma vez pude constatar que os comentadores da TVI estavam vivos durante a transmissão (e aparentemente sem problemas de saúde no que diz respeito aos pulmões). A tradição manteve-se, infelizmente. Não haveria no estúdio alguma alma inteligente que estivesse a ver a emissão e pensasse: “Mas que ruído de fundo irritante é este que não deixa ouvir bem o que o pessoal em Hollywood diz, fazendo os espectadores aumentar o volume de som da sua tv para níveis impróprios para aquela hora tardia? Ah, espera lá... são os meus colegas a respirar”. É claro que não proponho que os caros apresentadores deixem de inspirar e expirar, até porque isso depois poderia chatear alguém no estúdio e provocar a suspensão da transmissão televisiva, o que seria chato, pois já que

facebook Luis Terreiro tem: 6 amigos 0 fotos 0 notas 1 mensagem no mural 0 grupos Visita o meu perfil no Facebook Olá Neuronio, Criei um perfil no Facebook onde posso publicar as minhas fotos, vídeos e eventos e gostava de te adicionar como amigo, para que o possas ver. Primeiro, tens de aderir ao Facebook! Assim que aderires, podes criar também o teu próprio perfil. Obrigado, Luis Para te registares no Facebook, segue esta ligação: http://www.facebook.com/p.php?i=100000842404732&k=Z6E3Y566WZ5CXAFJPB63QTYUUPAE6UWNUWFVJKT1YT&r Already have an account? Add this email address to your account here . neuroniosolitarioadmin.editor@blogger.com foi convidado(a) para aderir ao Facebook por Luis Terreiro. Se não desejas voltar a receber este tipo de e-mail do Facebook, clica aqui . Os escritórios do Facebook encontram-se em 1601 S. California Ave.,

Hoje vamos falar de... sangue. Calma... não tem nada a ver com os vampiros adolescentes que agora aparecem nas nossas estações de tv, mas sim com os nossos amigos dos telejornais. E a pergunta que deixo no ar hoje é: Porque é que numa história que envolve mortos ou feridos, o tele-espectador tem que ver as poças de sangue que ficaram no local do crime, ou acidente, e tudo em pormenor? Imagino que quem relata o acontecimento pense: "É melhor filmar bem este sangue, caso os espectadores não acreditem que aqui alguém morreu ou foi ferido". Realmente, poderíamos ficar na dúvida. Quando ouvimos: "E aqui neste local faleceu vítima de crime / acidente, fulano tal", imediatamente o nosso pensamento poderia ser: "Será? Cá para mim esta notícia não está correcta. Como é que sei que isso aconteceu? Ah, estão ali várias poças de sangue, assim está bem, já acredito". Pelos vistos não são só os vampiros que têm essa fixação. E agora com licença, deixem-me comer um bocad

Alguém pode informar-me porque é que temos três noticiários, à noite? Os espectadores que gostam de estar bem informados, já tiveram oportunidade de observar em alguns dias o alinhamento de histórias com que os noticiários dos canais generalistas nos "brindam" à hora de jantar (e nos outros horários também). Com certeza, com base nessa observação, alguns já provavelmente chegaram a esta conclusão: É mesmo preciso três noticiários??? Já aconteceu certamente alguém estar a ouvir determinada história que por alguma razão não lhe interessa. Aí deve pensar: "Deixa cá ver o que está a dar nos outros, porque apetece-me ver outra coisa". O espectador avança decidido para o comando, carrega no botãozinho e... surpresa (ou não)... no outro canal estão a dar exactamente a mesma coisa, à mesma hora. O mesmo directo (que as tv's tanto adoram para nos mostrarem que estão em cima do acontecimento), que a única coisa que tem diferente dos outros é o tempo que dura, as mesmas en

As consolas actuais apresentam-nos jogos fabulosos com gráficos e som de níveis cinematográficos que nos fazem lembrar grandes produções de Hollywood. Não há nada melhor para nos ajudar a passar o tempo... ou há? Se forem como eu, e milhares de outros "cibernautas" por esse mundo fora, que usam as várias redes sociais entre as quais o conhecido “facebook”, já descobriram com certeza os vários jogos que existem neste site, mesmo que nunca os tenham jogado. “Farmville”, “Mafia Wars”, “Cafe World”, já começam a ser nomes cada vez mais conhecidos, mesmo de quem nunca entrou neste tipo de páginas de internet. São extremamente simples, com gráficos que não são nada de especial com um som também simples, mas que apresentam um grande trunfo em relação aos seus “rivais” das consolas: Divertem. É verdade. São simples, mas viciantes. Não precisam de grandes histórias, de ter vozes de actores famosos nos seus personagens... apenas necessitam de nos entreter durante um bom bocado e cumpre