O futuro é dobrável

Os smartphones morreram... pelo menos como os conhecemos actualmente.

A Microsoft já tinha anunciado a alteração que se prevê nos aparelhos que fazem parte do nosso dia a dia.

Vemos com frequência avanços tecnológicos nos telemóveis: Melhor processador, écran com melhor definição mais memória, etc... Mas no fim do dia, continuam a ter as mesmas coisas... mas mais poderosas, o que também é bom.

Temos mais ou menos apps e jogos, em dispositivos mais rápidos com um visor que cabe na palma da mão.

Então o que pode ser alterado? A resposta está na maneira como os usamos através de aparelhos 2 em 1, ou quem sabe... 3 em 1.

Smartphones com écrans entre 5 a 6 polegadas, mas que podem ser abertos como um livro para revelarem um écran do tamanho de alguns tablets. Parece um conceito interessante que começa a despertar o interesse de várias marcas conhecidas.

Samsung, LG, Xiaomi e Huawei no sistema "Android" e Intel, Microsoft e Dell no sistema "Windows"... São algumas das marcas que começam a revelar patentes para futuros aparelhos nesse sentido. A Samsung até parece já ter um modelo para apresentar em breve: Galaxy X ou Galaxy Fold? Recentemente começaram a circular rumores que a Apple também poderá vir a apostar neste caminho. 

Dois écrans num aparelho parece ser interessante. Falta ver se será prático. Mas, e se além de um segundo écran (ou para ser mais exacto, um écran que se transforma em dois), tivermos ainda um terceiro? E maior?

Entramos já no capítulo dos "computadores de bolso" (Pocket PCs). PC´s que cabem nas nossas mãos tendo o tamanho de um smartphone (com possibilidade de chamadas telefónicas e SMS), que podem ser usados como tablets, mas ainda com o bónus de poderem ser ligados a um monitor e usados como um verdadeiro computador de secretária.

Já tivemos uma amostra desse conceito, da parte da Microsoft (Microsoft Display Dock), Huawei (Huawei Mate Dock?) e da Samsung (DevX), com as suas "docas" que permitem ligar os  respectivos aparelhos a um monitor e em conjunto com um teclado e rato, aumentar as capacidades de trabalho e diversão. Nada mau. Mas aí temos "só" um telemóvel-computador.

Ao acrescentarmos a possibilidade do "tablet", teremos então três dispositivos no nosso bolso... que na verdade são um só.

O caminho a seguir parece portanto estar definido. Mas apesar disto, penso que ainda é cedo para ditar a morte dos "verdadeiros" computadores de secretária.

Há algum tempo também foi previsto pelas "revistas da especialidade" e outros meios de comunicação especializados em tecnologia, o desaparecimento dos tradicionais computadores devido ao grande número de tablets e telemóveis em circulação. No entanto, não só estão aí como em algumas ocasiões tiveram um incremento de vendas.

Por isso, resta-nos perguntar: Irá o futuro ser dobrável? Só o tempo irá demonstrar se estas ideias são vencedoras, se cairão no esquecimento ou se serão uma "porta de entrada" para novos avanços tecnológicos.

Pessoalmente, aposto numa espécie de "computador de bolso".

Aceitam-se outras apostas

RMS 

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