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A mostrar mensagens de agosto, 2023

O "teste do alce" anda a falhar

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O «teste do alce» é uma alcunha dada ao teste de estabilidade criado em 1970. Trata-se de uma manobra onde se vira rapidamente um carro para a esquerda e novamente para a direita, simulando o desvio de um obstáculo na estrada. Com esse teste, as marcas demonstram a segurança dos seus carros, ou não, como foi o caso mais conhecido em 1997 com a primeira geração do Mercedes classe A. Mas não foi caso único, pois outras marcas também chumbaram no teste. Desde aí, muita coisa melhorou e hoje em dia temos carros mais seguros... Pelo menos nos testes. Já no mundo real, os carros parecem não gostar muito da estabilidade, pois cada vez que vejo notícias de acidentes rodoviários, quase todos envolvem carros que capotaram, mesmo em ruas pouco prováveis para isso acontecer. Desconheço as circunstâncias dos acidentes, as velocidades envolvidas, mas seja como for o resultado é pelo menos um carro se rodas para o ar. Pelos vistos o alce não gosta muito das estradas do mundo real, pelo me

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O clickbait (uma tática usada na Internet para gerar tráfego online por meio conteúdos enganosos ou sensacionalistas) já não é uma novidade, especialmente nas redes sociais. Um título sensacionalista sem mais nenhuma informação relevante, atiça a curiosidade do utilizador levando-o a clicar no link para ver a notícia, que quase sempre é diferente do que esperamos. Dado que é uma tactica já conhecida de muita gente, há que inovar para que o clickbait não morra. E como? Agora a moda é, além do título chamativo, dar também um bocado de texto da notícia, seguida das palavras em forma de link,"ver mais". Ok, além do título que chamou a atenção, já li algumas linhas da notícia e tenho que saber o resto não é? Lá vem o inevitável clicar no link. Outra variante, e dar a "amostra" da notícia num curto parágrafo, estando a notícia completa no primeiro comentário da publicação... Mais um link para clicar. Cada vez temos de ser mais seletivos no que visualizamos na

A IA é inteligente?

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Aí está a nova "bomba tecnológica* que ganhou força em 2023, a IA, Inteligência artificial. Numa época em que temos muita informação disponível na internet, basta escrever o que procuramos e rapidamente temos acesso a várias páginas com o que queremos saber. O problema é que essa informação nem sempre é a mais fiável e muita gente acredita rapidamente na sua veracidade apenas porque está na internet, não procurando confirmação em outras fontes. Eis que aparece a denominada "inteligência artificial" que promete facilitar a nossa tarefa de pesquisa. Prometendo ser uma revolução, rapidamente ganhou adeptos e passou a ser "a" fonte de toda a informação global. Mas, não há bela sem senão, e começamos a ver que esta fonte não só nem sempre é correcta, como ainda tem um forte poder de manipulação, especialmente ao nível das imagens. Seria de esperar que isso pudesse um travão no seu crescimento, mas para já não parece haver sinal disso, apesar de alguns pa

O Twitter morreu... mais ou menos.

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Quando Elon Musk tomou conta do Twitter, rapidamente foi anunciada a morte desta rede social. As previsões pessimistas diziam que o número de utilizadores iria cair e que estes iriam fugir para redes concorrentes, algumas criadas assim que começaram a circular estes rumores. Actualmente podemos ver que realmente houve uma "morte", a do nome, que mudou para um enigmático "X". Mas além disso não houve debandada de utilizadores, ao contrário do que aconteceu nas redes novas, e a vida no ex-twitter continua bem forte. Isto serve bem para demonstrar que não podemos acreditar em tudo o que aparece na internet (que de uma maneira geral, é cada vez menos credível).   Como disse Mark Twain, "a notícia da minha morte é manifestamente exagerada". O Twitter continua bem vivo, mesmo com nome novo. RMS 

O que é que eu estava a ver?

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Bom, deixa cá ver qualquer coisa na TV. Algum filme / série que pareça interessante... Cá está algo, vou começar a ver. A história é interessante, estou a gostar... e aqui está o temido "intervalo". Um anúncio, dois, três, e por aí fora até serem tantos que damos por nós a perguntar: Afinal o que é que estava mesmo a ver?? Compreendo que haja necessidade de publicidade nos intervalos mas têm mesmo de ser tantos? Querem vencer o consumidor pelo cansaço? "Compre os nossos produtos, senão vamos mostrar mais dez anúncios". Felizmente a tecnologia tem-nos ajudado, e nas "TV box" podemos avançar rapidamente esses bocados chatos nas gravações. O outro lado da moeda é que por vezes temos que levar com um ou dois anúncios antes, que não podemos passar à frente. Num mundo em que somos bombardeados constantemente com publicidade torna-se cada vez mais difícil de escapar a este flagelo, por isso cada ajuda que aparece é sempre bem vinda. E agora uma palavra dos nossos