As outras Caraíbas



FUERTEVENTURA

O neurónio hoje vem partilhar com os seus fieis leitores, a sua experiência de férias na ilha de “Fuerteventura”, nas “Canárias”.

Fuerteventura fica bem perto de Lisboa, apenas a duas horas de voo (sem escalas). O hotel escolhido foi o “Meliá”. O trajecto Aeroporto-Hotel demora aproximadamente uma hora. No entanto é uma viagem que se faz bem, já que os acessos rodoviários são muito bons (pelo menos os principais).

O nome da ilha tem a ver com os seus ventos fortes. Felizmente no caso do neurónio-viajante, o tempo esteve excelente e soalheiro. É certo que em alguns dias soprou uma brisa ligeiramente mais forte... mas nada que pertubasse a tranquilidade do lugar, e o descanso (merecido).

O mar parece mesmo típico das Caraíbas: Muito azul e transparente, com peixes que nadam à nossa volta, temperatura muito boa e poucas (ou mesmo ausência de) ondas.

Atenção porém ás correntes do mar que podem ser traiçoeiras, podendo arrastar o banhista mais distraído para “fora de pé” quase sem se dar conta disso.

No Hotel de eleição para este passeio, o mar produzia uma enorme lagoa quando a maré ficava “baixa”, sendo a profundidade muito baixa ficando a água abaixo do nível dos joelhos, ainda numa longa distância. Esta lagoa tornava a paisagem muito interessante.

Nestas alturas, para chegar ao mar propriamente dito, ainda era preciso percorrer a pé uma distância de 500m ou mais entre a referida lagoa e uma pequena ilha de areia que era formada, que fazia a separação com o oceano.

Estas mudanças de marés ocorriam com grande velocidade, quer quando enchia, quer quando esvaziava. Numa pequena cronometragem pode-se constatar que a velocidade de avanço da água era de 1m em apenas 15 segundos.

Como já foi referido nesta crónica, o Sol é abundante nestas paragens. No entanto no momento em que começa a descer devemos estar preparados para algumas “visitas” de mosquitos, sendo por isso recomendável o uso de repelente

O cenário da Ilha, em geral, é muito bonito, com paisagens que têm uma variação extrema nessa beleza. Tanto podemos estar num cenário tipo “Paisagem Lunar” / “Deserto Americano”, como de repente estamos nas “Areias brancas das caraíbas” ou mesmo rodeados por “densa floresta”.

Também existe uma praia de “areia preta”. Muito fina, como a areia normal de uma praia qualquer, mas simplesmente... é preta.


HOTEL MELIÁ

Hotel muito bem situado, na opinião do neurónio. Talvez tenha a melhor praia, daquelas que foram observadas.

Além dos chamados “quartos standard” existem os quartos “Casas del Mar” dentro do complexo do hotel, mas que ficam situados fora do edificio principal, ficando distantes da recepção. São quartos com uma boa vista (os que ficam virados para o mar, porque há outros em que não é assim). Possuem uma pequena “Kitchnete” talvez útil para quem leve crianças e tenha necessidade de preparar lá as suas refeições. Tem ainda um microondas, frigorifico, lava louças e também um conjunto de louça.

Depois ainda temos os "quartos superiores" com serviços exclusivos denominados "The Level" (que como o nome indica, é para pessoas "com nível"), oportunidade que o neurónio não deixou escapar.

Dentro do complexo existem 3 piscinas óptimas tendo o neurónio-nadador só experimentado uma delas, aquecida e de água salgada. Bastante espaçosa.

O “Buffet” nos restaurantes é muito bom, quer a nível de pequeno almoço quer nas restantes refeições. Recomenda-se vivamente.

O “TUDO INCLUÍDO”

Foi optado aqui o chamado “sistema tudo incluído”. Contrariamente a experiências deste tipo do neurónio, nas Caraíbas, aqui não é incluído tudo, como por ex algumas comidas no restaurante / bar da piscina. Portanto este sistema é mais um “quase tudo incluído” (ou seja, a maior parte das coisas).

"THE LEVEL"

Sobre este serviço opcional no hotel, pode-se ter entre outras coisas por ex internet gratuita, recepção própria, jornais, jacuzzi num espaço localizado perto da piscina, bem como um restaurante exclusivo que apesar de muito agradável e com boa comida, possui menos variedade que o restaurante “normal” com “buffet”.

OUTROS LOCAIS

O neurónio fez-se à estrada, num bólide alugado. Percorrendo vários caminhos, foram visitados outros locais da Ilha, como por ex os referidos abaixo. Atenção ao(s) limite(s) de velocidade, pois podem variar abruptamente de um local para o outro. Tanto somos limitados a 50km/h como de repente a velocidade minima passa para 60, 70, 90... e nas auto-estradas, 110km/h.

Algumas zonas são (supostamente) controladas por radar. Contrariamente ao que se passa em Lisboa, ali não foi vislumbrado um único...

Atenção a eventuais animais, como por ex Cabras, que se atravessam na estrada. É uma condução emocionante onde tudo pode acontecer.



• “Curralejo” fica a 1,5h de distância do Hotel.
• “Puerto de Rosário” fica a 1h (a capital da Ilha).
• “Morro Jable” / “Jandia” fica apenas a 15m/20m do Hotel.

“Morro Jable / Jandia” tem uma zona comercial razoável. Durante o dia pode ser um bocado cansativo devido ao calor, por isso o neurónio sugere uma ida mais ao fim do dia, ou mesmo à noite. Muita atenção no entanto se se pretender ir à noite, pois pelas 22h as lojas começam a fechar, havendo quase uma “tolerância zero” para este limite de horário de encerramento.

Pode também ser um bocado dificil de estacionar o carro. Mas nada de desanimar, pois mesmo após uma volta, com certeza será encontrado o tão ambicionado espaço.

“Curralejo” é uma zona um bocado ventosa. Tem umas dunas muito bonitas e consegue-se ver muito bem, à distância, “Lanzarote”. Praias muito boas também.

E pronto. Assim foi o resumo das “neurónio-férias”. Se alguma vez decidirem visitar este local, espero que achem esta crónica útil. Para verem as centenas de imagens captadas, podem consultar o autor da crónica.

Este local pode ser uma boa sugestão para um evento “G.E.E.K. on the road – Internacional”.

Onde será a próxima viagem?

Ainda não há decisões... mas o neurónio aceita sugestões

Fim das férias de praia. Venham agora as “férias de montanha”. Aguardem a próxima crónica do “neurónio-viajante”.

RMS

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Não fica mais real que isto

O que é que eu estava a ver?

Evolução nos telemóveis (?)