Regresso ao passado?



As consolas actuais apresentam-nos jogos fabulosos com gráficos e som de níveis cinematográficos que nos fazem lembrar grandes produções de Hollywood. Não há nada melhor para nos ajudar a passar o tempo... ou há?

Se forem como eu, e milhares de outros "cibernautas" por esse mundo fora, que usam as várias redes sociais entre as quais o conhecido “facebook”, já descobriram com certeza os vários jogos que existem neste site, mesmo que nunca os tenham jogado.

“Farmville”, “Mafia Wars”, “Cafe World”, já começam a ser nomes cada vez mais conhecidos, mesmo de quem nunca entrou neste tipo de páginas de internet.

São extremamente simples, com gráficos que não são nada de especial com um som também simples, mas que apresentam um grande trunfo em relação aos seus “rivais” das consolas: Divertem.

É verdade. São simples, mas viciantes. Não precisam de grandes histórias, de ter vozes de actores famosos nos seus personagens... apenas necessitam de nos entreter durante um bom bocado e cumprem bem a sua função. Além disso tem o “bónus” de podermos desafiar os nossos amigos e comparar pontuações, com campeonatos amigáveis, esteja cada um onde estiver, esteja ligado à internet naquela altura, ou não.

Não me levem a mal... Há jogos modernos muito bons. Mas, começa-me a parecer que são sempre a mesma coisa. Temos futebol, carros, tiros, etc... que não têm apresentado nada de novo a não ser um visual melhor, e um número ligado ao título, seja “2010” ou “2” ou “3”, etc.

Voltando a estes “joguinhos”, o grau de “vício” é tão elevado que já não faltam teorias sobre a possibilidade de este tipo de divertimento vir a substituir alguns dos “grandes”. Da minha parte posso dizer que já não me lembro da última vez que usei a minha consola.

Nada de confusões. Isto nada tem a ver com “brincadeiras de crianças” (apesar de alguns terem um visual um pouco juvenil). Estamos a falar de uma faixa etária que tem no seu maior representante os jovens adultos. Quem os criou sabe bem o que faz, pois com grande periodicidade acrescenta-lhes novos atractivos para que a “novidade” continue a durar e durar...

Lembram-se dos jogos “clássicos” que também tinham essa vertente de diversão?

Desde o famoso “arkanoid” (em que bastava mandar uma bola contra uma parede de tijolos coloridos até não sobrar nenhum), passando pelo “clássiquissimo” “PacMan” (nem vale a pena descrever este) e o super famoso “Tetris”. Qualquer um deles foi campeão de vendas (ou de uso).

Muitos outros títulos poderiam exemplificar o que quero dizer, mas penso que já ficaram com uma boa ideia.

Não sei se é um regresso às origens ou não. Não sei se terá algo a ver com o “saudosismo” dos anos 80 que tanto está em voga nos nossos dias. Só sei que da minha parte, são bem vindos e pelos vistos, não estou sozinho, pois são milhares de fãs (que aumentam diariamente) que acolhem com agrado esta “nova” vaga de jogos.

Atrevo-me a dizer que algumas pessoas com certeza não são apreciadoras das super produções das grandes consolas (e se calhar nunca jogaram numa) mas, no entanto, não conseguem largar estes “pequenos divertimentos”.

Na minha opinião, na era das grandes revoluções tecnológicas, é uma lufada de ar fresco esta “viagem ao passado com uma pitada de presente e futuro”.

E agora com licença, que vou ver como está a minha Quinta virtual.

RMS

Comentários

Anónimo disse…
Li, mas não me agarrou, será uma desculpa apenas para jogar????
Acho que deviam perguntar a umas quantas pessoas o porquê de jogar solitáriamente algo que nada tem a ver com a realidade. Será que há algo que falta na vida das pessoas? Será só pelo puro divertimento ou estará ao a ser camuflado por este "divertimento"?

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