A morte lenta dos mortos vivos
Quem for espectador assíduo do canal “Fox”, conhecerá bem a
série “The Walking Dead” sobre a sobrevivência num mundo apocalíptico infestado
de zombies.
Esta série, que já conta com algumas temporadas, começou
cheia de energia misturada com alguma acção, humor e inteligência.
Mas, como todas as coisas, o que é bom não dura sempre. E
neste caso tenho assistido a um declínio na qualidade dos episódios, em todas
as vertentes acima mencionadas.
Não sei se houve mudança de argumentistas, realizador ou
produtor, mas o certo é que os mortos-vivos têm mais dinamismo que os últimos
episódios da presente temporada.
Basicamente, a série hoje em dia resume-se a: Personagem
filosofa sobre a vida, pensa e repensa. De vez em quando aparecem zombies que são
eliminados com um golpe fatal na cabeça. Personagens regressam aos problemas
psicológicos / filosóficos. Pequeno “twist” na história, no final do episódio.
Senhores criadores da série: Mexam lá esses zombies, animem isso
e revejam essa história. Arranjem por exemplo uma explicação para o surgimento
desta praga. Porque é que aconteceu? Alguém está a tentar arranjar uma cura? Há
mais grupos de sobreviventes? Qualquer coisa serve, para nos tirar desta
pasmaceira. Porque é que uns zombies correm e outros arrastam-se?
Se isto continuar assim, renomeiem a série para “The boring
dead”
RMS
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