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A mostrar mensagens de novembro, 2011

Devagar, devagarinho

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  Já muita coisa se disse em relação aos condutores portugueses, especialmente no que diz respeito ao excesso de velocidade e aos “campeões” da estrada que julgam que as regras não se aplicam a eles. Mas hoje venho acrescentar mais uma espécie a esta lista, que habita no outro extremo: Trata-se dos condutores que vão devagar, devagarinhoooo... na faixa mais à esquerda. Atenção, que não estou a falar de pessoas que estão um ou dois minutos nesta faixa e depois saem de lá. Eles “colam-se” à esquerda e de lá ninguém os tira, a não ser que tenham obrigatoriamente que mudar de direcção. E quando digo que se deslocam muito devagar, estou a falar de uma velocidade reduzida em que o carro tem que ir em “segunda” ou “terceira” para não se ir abaixo. Pessoal, querem andar devagar? Força. Circulem com a lentidão que quiserem, estão à vossa vontade. Mas, podiam por favor usar as faixas mais à direita?? Será que se sentem sozinhos na estrada e gostam de formar uma caravan

País dos comentadores

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O País tem vários problemas, quer na política, quer na economia e até mesmo no futebol. No entanto, custa-me a entender como é tão difícil de encontrar solução para esses mesmos problemas, já que há tantos entendidos nas mais variadas áreas, e não é difícil de encontrá-los. Estão todos na televisão. Basta ligar para um canal que tenha um programa de “debate”, agora tão na moda, e encontra-se logo meia dúzia de “iluminados” com todas as teorias possíveis e imaginárias para o problema que estão a debater. Mas será que esses especialistas sabem mesmo do que estão a falar? Não há problema, pois para descobrir a resposta, basta falarmos com os comentadores dos comentadores. Também os há. Costuma-se dizer que no caso do futebol, há 10 milhões de treinadores de bancada. O mesmo poder-se-à aplicar às restantes áreas. Seja onde for, iremos sempre encontrar um verdadeiro especialista em resolver problemas, mesmo que sejam fora da sua área normal de conhecimento. Podemos

Remakes, Prequelas, sequelas e reboots

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É oficial: Acabou a imaginação em Hollywood.  Hoje em dia começa a ser complicado irmos ao cinema, e não vermos um “remake”, ou uma “sequela” ou “prequela” ou um “reboot”...  Ainda me lembro dos bons tempos em que se ia ao cinema ver... um filme. Uma história diferente, que ainda não tivéssemos visto antes, com personagens novos interpretados por actores versáteis (ok, uns mais que outros). Agora temos toda esta terminologia usada no vocabulário corrente do mundo cinematográfico.  Claro que antes também existam as “sequelas”, e algumas “trilogias” (que têm uma filosofia diferente de uma "sequela"), mas não eram tão frequentes como hoje em dia. Agora, usam e abusam delas. Hollywood parece ter definitivamente apostado no “seguro”, ou seja, filmes que à partida vão ter algum sucesso financeiro, isto de acordo com o comportamento das suas histórias antecessoras. Personagens que inicialmente adorávamos ver, começam a ser um bocado repetitivas e cansativas. A isto n

Terramoto Ricky

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Há alguns dias foi noticiado que o apresentador dos (verdadeiros) próximos “Globos de ouro”, será o britânico Ricky Gervais. A confirmar-se (e parece que se confirma), é sempre uma lufada de ar fresco nestas cerimónias tão “mecanizadas” e “ensaiadas”. Certamente que muito do seu discurso é mais que ensaiado, pois nestas transmissões nada é deixado ao acaso, especialmente num espectáculo americano, e ele é um actor / apresentador profissional. Mas por mais ensaiado que seja, acredito que haja ali também muita espontaneidade, ou pelo menos um “ensaio bem disfarçado” contrariamente ao que sucede com outros actores. Depois do que aconteceu na edição passada com o autêntico terramoto, em que ele não poupou ninguém com as suas piadas, seria de esperar que Hollywood (especialmente os poderosos mais visados por Gervais) o mandasse passear, no mínimo. Mas, embora as suas piadas tenham incomodado muita gente (especialmente um poderoso actor adepto da cientologia), toda a polémica também teve o s

O reality show mais famoso do país

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Luzes, câmaras, acção... Começou mais um espectáculo ao vivo e a cores... Não, não é a horrenda “casa dos segredos” ou “pesos pesados”... É sim a “Greve dos transportes, edição 2011”. Serviço noticioso digno desse nome, hoje teve o seu “estaminé” montado nas estações ferroviárias, rodoviárias e outras onde haja transportes públicos, mostrando-nos por exemplo carris.”vazios” (seja lá o que isso for – Serão carris ocos?) Tal como o ciclo de notícias-surpresa de inundações no inverno e incêndios no verão, começou mais um em que os intrépidos repórteres foram para a rua sempre em cima do acontecimento questionando os surpresos transeuntes com as habituais pérolas do género “Então, a greve afectou muito a sua vida hoje?” ou “Então, está à espera do comboio / autocarro / barco...?” As respostas também vão variando de ciclo para ciclo, estando ao mesmo nível da pergunta, mas sempre superando-se em comparação com as de ocasiões anteriores: “Hoje vou chegar atrasado ao emprego” ou “Olhe, não sa