Pelos caminhos de Portugal
Nada como uma mudança de cenário
de vez em quando. E no espírito do “vá para fora cá dentro”, o destino de
eleição foi a cidade de Chaves.
Partida de Lisboa, e aí vamos nós
auto-estrada fora.
4 horas depois e percorridos mais
de 450 km, onde fizemos um “pequeno desvio” pela zona do Marão devido a um erro
de navegação no Porto, lá chegámos ao destino, que não foi exactamente Chaves,
mas sim Vidago.
O alojamento escolhido foi o
“Primavera perfume hotel”. Pequeno, acolhedor, muito bem decorado e
apresentável, revelou-se uma boa surpresa, tendo como tema principal os quartos
com vários aromas suaves, como por ex frutas, flores ou madeira.
Embora tendo apenas três
estrelas, possui instalações que bem poderiam conceder o direito a mais uma. De
destacar o facto de ter duas piscinas (uma no exterior e outra interior,
aquecida com jacuzzi), e um excelente restaurante onde pudemos constatar ao
jantar a generosidade das doses, com um preço aceitável. No dia seguinte o pequeno
almoço também foi bom.
Quanto à cidade de Chaves
propriamente dita, revelou-se muito agradável, com tamanho considerável e com
um cenário interessante com muito para ver e apreciar, destacando-se o castelo
e a ponte romana.
Na pausa para o almoço, nada como
uma boa “posta” de carne, ou não estivéssemos numa zona especializada na sua
preparação. E há que ter energia para as caminhadas que nos aguardam. Falando
em comida, recomendo uma visita ao restaurante “O Lavrador”, onde (num outro
dia) tivemos a oportunidade de lá jantar.
É indispensável uma visita às
termas onde poderão (tentar) beber um copo de água que está à “modesta”
temperatura de 73 graus… convém deixar arrefecer um bocadito. Uma fonte
exterior também jorra o quente liquido, sem parar… cuidado ao colocar lá as
mãos. Engane-se quem quiser se refrescar um bocado.
Embora tendo um ambiente bem
urbano, é no entanto uma cidade tranquila. Bom para um passeio a pé, mas no
entanto as elevadas temperaturas que se fizeram sentir não permitiram conhecer
tudo ao pormenor, o que é um motivo para um dia lá regressar.
O cansaço de tanto passeio seria
compensado mais tarde no regresso a Vidago, ao mergulharmos na excelente
piscina do hotel, que nos proporcionou sempre bons momentos de descontração. A
excelente temperatura da água torna difícil querermos sair de lá.
Mais tarde, e para “fugir” um
bocado à carne, resolvemos ir à pizzaria Fernando, à distância de uma curta
caminhada do hotel. Ao vermos um restaurante quase lotado, antecipámos logo boa
qualidade na comida e a verdade é que não saímos de lá desiludidos. Doses
individuais, bem recheadas, que alimentam bem duas pessoas, à vontade. O serviço só foi prejudicado pela falta de
electricidade que ocorreu na zona, mas no geral saímos de lá muito satisfeitos.
Nos restantes dias fomos explorar
mais localidades “ali perto”, onde além de um bom mapa foi também essencial a
ajuda do GPS. O carro bem se fartou de “papar kms” por estradas nacionais e
municipais.
Também tivemos oportunidade de
irmos bem mais perto, mais especificamente ao “Vidago Palace hotel”, mesmo em
frente ao nosso. O seu ar imponente e apresentação, mostra logo que está umas estrelas
acima do seu vizinho. Embora não conhecendo as instalações por dentro, não
pudemos deixar de fazer uma visita pelo
belo e grandioso jardim com cenários que certamente vos farão tirar uma boa
quantidade de fotografias.
Resumidamente, foi um excelente
passeio, recomendo vivamente, mesmo sendo a distância um bocado longa com
muitas subidas e descidas.
Mais de 1300km depois, eis que
chegámos finalmente ao “lar doce lar” onde sabe sempre bem regressar depois de
uma longa viagem.
RMS
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