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Regresso ao futuro em 2024

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Estávamos no ano de 1985 quando estreou o filme "Regresso ao futuro", realizado por Robert Zemeckis, com argumento do próprio e de Bob Gale. Já muito se disse sobre este filme com Michael J. Fox, Christopher Lloyd, Lea Thompson e Tom Wilson, entre outros. Além de catapultar todos eses actores para o sucesso global, também deu a conhecer o carro de marca DeLorean, também uma estrela do filme. O filme deu origem a duas sequelas (parte 2  em 1989 e parte 3 em 1990) que foram filmadas ao mesmo tempo. Escusado será dizer que foi um sucesso nas bilheteiras e que fez o filme continuar vivo durante muitos anos. Depois do cinema, a trilogia teve sucesso no mercado de vídeo, primeiro no velhinho VHS e mais tarde em DVD, acabando por passar finalmente para o circuito televisivo. Deu origem a séries animadas, livros, atrações em parques temáticos e a muito merchandising. A partir daí, como qualquer filme desse tempo, pareceu estagnar um bocado e destinado ao esquecimento. E f

Os tributos

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Quem quer ir a um concerto? E quem quer ver um concerto com uma das grandes bandas? Daquelas que esgotam estádios e levam o público a cantar na perfeição cada canção tocada pela banda? Ponham a mão no ar... Temos bandas dessas... mais ou menos... Querem Bon Jovi? Rolling Stones? Queen? Bryan Adams? Digam o nome e eles virão tocar... Quer dizer, as respetivas bandas tributo virão tocar, mais precisamente. Pois é, seja por questões monetárias ou de agenda, parece que a moda veio para ficar pois há cada vez mais concertos de grandes bandas, com bandas que não conhecemos. Quer dizer, não é totalmente uma má ideia, pois temos canções que conhecemos bem, num concerto e com bilhetes significativamente mais baratos do que fosse num evento com os originais. Mas afinal eu quero ver o "João Bon Jovi" a actuar, ou o "Jon Bon Jovi"? Já fui um concerto tributo aos Queen. Gostei? Sim. Cantei? Sim. Foi como estar num concerto dos Queen? Nem por isso. Vi-os ao vivo e é totalmente di

Entrevistas em carros. Porquê?

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 Já todos ouvimos a expressão "novo normal" que começou durante a pandemia. Isso aplica-se bem actualmente nas entrevistas via videochamada. Um telejornal quer a opinião de um perito qualquer numa determinada matéria e convida-o para dar uma entrevista. Antigamente, esse comentador deslocar-se-ia ao estúdio. Agora o comentador não se desloca para lado nenhum. Está quieto no seu carro onde faz a sua chamada de vídeo. Desvantagens principais logo à partida: Má qualidade de imagem e som. O que me leva a perguntar... "porquê"? Compreendo que haja aqui algum tipo de poupança, quanto mais não seja de tempo, pois o entrevistado está à distância de uma chamada de telemóvel. Mas vale a pena? O mundo tecnológico de hoje realmente trouxe-nos essa possibilidade, mas infelizmente a qualidade de vídeo e áudio não acompanharam essa evolução e isso talvez não facilite a transmissão da mensagem. Como virá a ser o futuro? Entrevistador e entrevistado no mesmo carro? Em carros diferen

A reforma do Indiana Jones

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Indiana Jones está de volta para a sua última (?) aventura, e vou escrever sobre isso, mas não se preocupem que esta crônica não tem "spoilers". Harrison Ford tem muitos personagens icónicos, e este é certamente um deles. A nova aventura está aí nos cinemas com uma novidade: Ele está mais novo... digitalmente e em algumas cenas, algo que está na moda em outros filmes com outros actores. Teremos um dia filmes com versões novas de actores velhos ou mesmo falecidos? Não sei, mas acredito que não será difícil de atingir esse objetivo. Mas então , que tal o novo filme do Dr Jones, o mais famoso arqueólogo do mundo?  Tem aventura? Claro. Acção? Obviamente. Humor? Também. Efeitos especiais? Ao pontapé. E história? Também tem, com uns temas que já conhecemos e outros novos. Não irá agradar a toda a gente. Mais uma vez e sem ser spoiler, este Indy 5 vai buscar algumas coisas aos filmes anteriores, recuperando cenas clássicas , alguma nostalgia e sucesso, ao mesmo tempo que

O "teste do alce" anda a falhar

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O «teste do alce» é uma alcunha dada ao teste de estabilidade criado em 1970. Trata-se de uma manobra onde se vira rapidamente um carro para a esquerda e novamente para a direita, simulando o desvio de um obstáculo na estrada. Com esse teste, as marcas demonstram a segurança dos seus carros, ou não, como foi o caso mais conhecido em 1997 com a primeira geração do Mercedes classe A. Mas não foi caso único, pois outras marcas também chumbaram no teste. Desde aí, muita coisa melhorou e hoje em dia temos carros mais seguros... Pelo menos nos testes. Já no mundo real, os carros parecem não gostar muito da estabilidade, pois cada vez que vejo notícias de acidentes rodoviários, quase todos envolvem carros que capotaram, mesmo em ruas pouco prováveis para isso acontecer. Desconheço as circunstâncias dos acidentes, as velocidades envolvidas, mas seja como for o resultado é pelo menos um carro se rodas para o ar. Pelos vistos o alce não gosta muito das estradas do mundo real, pelo me

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O clickbait (uma tática usada na Internet para gerar tráfego online por meio conteúdos enganosos ou sensacionalistas) já não é uma novidade, especialmente nas redes sociais. Um título sensacionalista sem mais nenhuma informação relevante, atiça a curiosidade do utilizador levando-o a clicar no link para ver a notícia, que quase sempre é diferente do que esperamos. Dado que é uma tactica já conhecida de muita gente, há que inovar para que o clickbait não morra. E como? Agora a moda é, além do título chamativo, dar também um bocado de texto da notícia, seguida das palavras em forma de link,"ver mais". Ok, além do título que chamou a atenção, já li algumas linhas da notícia e tenho que saber o resto não é? Lá vem o inevitável clicar no link. Outra variante, e dar a "amostra" da notícia num curto parágrafo, estando a notícia completa no primeiro comentário da publicação... Mais um link para clicar. Cada vez temos de ser mais seletivos no que visualizamos na

A IA é inteligente?

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Aí está a nova "bomba tecnológica* que ganhou força em 2023, a IA, Inteligência artificial. Numa época em que temos muita informação disponível na internet, basta escrever o que procuramos e rapidamente temos acesso a várias páginas com o que queremos saber. O problema é que essa informação nem sempre é a mais fiável e muita gente acredita rapidamente na sua veracidade apenas porque está na internet, não procurando confirmação em outras fontes. Eis que aparece a denominada "inteligência artificial" que promete facilitar a nossa tarefa de pesquisa. Prometendo ser uma revolução, rapidamente ganhou adeptos e passou a ser "a" fonte de toda a informação global. Mas, não há bela sem senão, e começamos a ver que esta fonte não só nem sempre é correcta, como ainda tem um forte poder de manipulação, especialmente ao nível das imagens. Seria de esperar que isso pudesse um travão no seu crescimento, mas para já não parece haver sinal disso, apesar de alguns pa

O Twitter morreu... mais ou menos.

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Quando Elon Musk tomou conta do Twitter, rapidamente foi anunciada a morte desta rede social. As previsões pessimistas diziam que o número de utilizadores iria cair e que estes iriam fugir para redes concorrentes, algumas criadas assim que começaram a circular estes rumores. Actualmente podemos ver que realmente houve uma "morte", a do nome, que mudou para um enigmático "X". Mas além disso não houve debandada de utilizadores, ao contrário do que aconteceu nas redes novas, e a vida no ex-twitter continua bem forte. Isto serve bem para demonstrar que não podemos acreditar em tudo o que aparece na internet (que de uma maneira geral, é cada vez menos credível).   Como disse Mark Twain, "a notícia da minha morte é manifestamente exagerada". O Twitter continua bem vivo, mesmo com nome novo. RMS 

O que é que eu estava a ver?

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Bom, deixa cá ver qualquer coisa na TV. Algum filme / série que pareça interessante... Cá está algo, vou começar a ver. A história é interessante, estou a gostar... e aqui está o temido "intervalo". Um anúncio, dois, três, e por aí fora até serem tantos que damos por nós a perguntar: Afinal o que é que estava mesmo a ver?? Compreendo que haja necessidade de publicidade nos intervalos mas têm mesmo de ser tantos? Querem vencer o consumidor pelo cansaço? "Compre os nossos produtos, senão vamos mostrar mais dez anúncios". Felizmente a tecnologia tem-nos ajudado, e nas "TV box" podemos avançar rapidamente esses bocados chatos nas gravações. O outro lado da moeda é que por vezes temos que levar com um ou dois anúncios antes, que não podemos passar à frente. Num mundo em que somos bombardeados constantemente com publicidade torna-se cada vez mais difícil de escapar a este flagelo, por isso cada ajuda que aparece é sempre bem vinda. E agora uma palavra dos nossos