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A mostrar mensagens de 2013

A morte lenta dos mortos vivos

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Quem for espectador assíduo do canal “Fox”, conhecerá bem a série “The Walking Dead” sobre a sobrevivência num mundo apocalíptico infestado de zombies. Esta série, que já conta com algumas temporadas, começou cheia de energia misturada com alguma acção, humor e inteligência. Mas, como todas as coisas, o que é bom não dura sempre. E neste caso tenho assistido a um declínio na qualidade dos episódios, em todas as vertentes acima mencionadas. Não sei se houve mudança de argumentistas, realizador ou produtor, mas o certo é que os mortos-vivos têm mais dinamismo que os últimos episódios da presente temporada. Basicamente, a série hoje em dia resume-se a: Personagem filosofa sobre a vida, pensa e repensa. De vez em quando aparecem zombies que são eliminados com um golpe fatal na cabeça. Personagens regressam aos problemas psicológicos / filosóficos. Pequeno “twist” na história, no final do episódio. Senhores criadores da série: Mexam lá esses zombies, animem isso e rev

A crise… nos semáforos

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Pois é, a crise tão falada e debatida nos meios de comunicação social, chegou agora às nossas estradas, não sei se já repararam. Não falo da venda de veículos novos, que segundo dizem está sempre em queda, mas parece que vejo cada vez mais por aí. Refiro-me às lâmpadas dos semáforos que, uma a uma, vão-se apagando para nunca mais acender. Haverá excesso de energia, os sinais estão todos baralhados ou resolveram entrar em greve? Não sei, mas isto leva-nos a entrar num “jogo de adivinhação”, onde os condutores têm de adivinhar se devem continuar a sua marcha ou travar, assim que se aproximam de um. Como saber o que fazer perante um caso destes? Em alternativa à opção “moeda ao ar”, podem sempre orientar-se pelos outros condutores, noutras vias, que tenham semáforos que funcionem em condições. Claro que se estes também estiverem na mesma situação, o jogo passa para um nível mais emocionante. Há cada vez mais sinais assim, em Lisboa. E pelos vistos, ou ninguém respon

Afinal como é que é?

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Há uns dias pude observar numa revista de uma operadora de telemóveis, uma oportunidade que considerei interessante: Combinar tarifários de telemóveis juntamente com o pacote “tv, net e voz” do qual sou já cliente. Na página da revista pode ver-se claramente vários exemplos de múltiplas combinações. Ao olhar para um deles, rapidamente encontrei um que se adequava a mim. Todo contente lá pensei eu: “Isto parece bom, combinar os dois telefones mais o serviço de casa, tudo numa só conta, pagando menos”. Assim sendo, liguei logo para o apoio ao cliente dizendo o que pretendia, ao que me perguntam imediatamente: “Onde é que o senhor viu isso?”, respondendo eu: “Na vossa revista”. Resumindo e concluindo, ao falar com duas pessoas diferentes fiquei a saber que isso não poderia ser feito, não me explicando bem porquê. Não contente com estas respostas, resolvo uns dias mais tarde deslocar-me à loja, onde rapidamente cheguei a duas conclusões: 1 – Não há combinação nenhuma de

Pelos caminhos de Portugal

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Nada como uma mudança de cenário de vez em quando. E no espírito do “vá para fora cá dentro”, o destino de eleição foi a cidade de Chaves. Partida de Lisboa, e aí vamos nós auto-estrada fora. 4 horas depois e percorridos mais de 450 km, onde fizemos um “pequeno desvio” pela zona do Marão devido a um erro de navegação no Porto, lá chegámos ao destino, que não foi exactamente Chaves, mas sim Vidago. O alojamento escolhido foi o “Primavera perfume hotel”. Pequeno, acolhedor, muito bem decorado e apresentável, revelou-se uma boa surpresa, tendo como tema principal os quartos com vários aromas suaves, como por ex frutas, flores ou madeira. Embora tendo apenas três estrelas, possui instalações que bem poderiam conceder o direito a mais uma. De destacar o facto de ter duas piscinas (uma no exterior e outra interior, aquecida com jacuzzi), e um excelente restaurante onde pudemos constatar ao jantar a generosidade das doses, com um preço aceitável. No dia seguinte o pequeno alm

Onde está a evolução?

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Não é nas escolas certamente, pelo menos naquela onde me desloquei com a minha sobrinha para ela ver as notas e matricular-se. Eu já terminei o secundário há largos anos e ainda me lembro das intermináveis filas, pilhas de papéis, não sei quantos pagamentos em secções diferentes, e a imensa burocracia. Seria de esperar que dezenas de anos depois,em 2013, ano repleto de tecnologia onde impera a internet, as coisas fossem diferentes... Mas surpreendente (ou talvez não), está tudo na mesma: Quer ver as suas notas? Para quê aceder a uma página Web e consultá-las mediante inserção de uma password? É muito mais divertido disputar um lugar, com dezenas de outros alunos, a ver um vidro na escola repleto de papéis com as notas de toda a gente. Quer-se inscrever? Podia preencher um formulário online, mas onde estaria a piada disso em comparação com enormes filas, cada uma com o seu propósito (uma para adquirir o impresso xk45, outra para pagar, outra para apresentar comprovati

Raise your hands, Lisbon

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O rock voltou ontem a Lisboa, mais precisamente ao Parque da Belavista. Jon Bon Jovi e companhia regressaram ontem para nos proporcionar mais uma noite de bom espectáculo que nos faz sempre querer mais um bocado… mais uma música. A banda esteve incompleta pois o guitarrista Richie Sambora tem estado ausente da digressão por “motivos pessoais” (pude comparar várias teorias que vão desde a separação total até à famosa reabilitação de álcool / drogas). Bom, sejam quais forem os verdadeiros motivos, o facto é que a sua ausência não prejudicou o concerto. O seu substituto, (cujo nome não me lembro agora) portou-se à altura tendo estado perfeitamente integrado na banda, parecendo já actuar com eles há anos. Apesar deste elogio à sua prestação, aguardo que Sambora regresse e em grande forma. Embora o concerto tenha sido muito bom, não posso deixar de salientar alguns aspectos menos positivos, como por ex Portugal não ter tido direito ao famoso “palco do carro” (que só a

Feira do... livro?

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Como tem sido tradição, a cada nova edição da “Feira do Livro” lá vou eu percorrer os longos corredores, tentando ver quais as novidades literárias, e quem sabe comprar um livrinho ou dois. Fazer estas visitas ao longo dos anos tem-me permitido acompanhar a evolução da feira a vários níveis, e este ano cheguei à conclusão que, a este ritmo, a próxima edição bem poderá chamar-se “Feira do Livro / Comida”. A invasão das bancas de comidas (petiscos – por enquanto), bebidas, cafés, gelados, farturas, etc, avança a passos largos neste mundo dos livros. Bem sei que há espaço para toda a gente e até pode saber bem comer ou beber alguma coisa, mas espero que  não haja risco da Feira perder a sua identidade. Espero que aqui, “moderação”  venha a ser a palavra-chave. A juntar a isto, tem sido já constante uma outra prática que veio das edições passadas: “Estrangular” os visitantes (não se preocupem, ninguém vos vai apertar o pescoço). Sensivelmente a meio do percurso, en

Adeus android, olá windowsphone

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Pois é, depois das minhas aventuras na "Androidlândia", onde me fartei do "robô verde", decidi fazer as malas e mudar-me para a "windows town". Por outras palavras: Adeus sistema Android, olá Windows Phone 8. De volta à marca de telemóveis que sempre me acompanhou ao longo dos anos, adquiri um "Nokia" com a última versão do sistema operativo da Microsoft para telemóveis. Como é natural, há sempre comparações. Para já nos pontos positivos, noto um funcionamento mais rápido e fluído, uma utilização mais fácil, especialmente para quem usa o "windows normal" dos computadores. Pontos, menos bons, são para já o teclado "qwerty". Gosto mais do velho teclado alfanumérico, embora tenha que admitir que este sistema "tecla a tecla" do "qwerty" oferece uma surpreendente adaptação fácil, e mesmo que não carreguemos na tecla pretendida, o sistema de mensagens parece quase adivinhar a palavra que preten

Possivelmente os relógios mais caros do mundo

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Rolex, Tag Heuer, Breitling, são relógios que não estão ao alcance do cidadão comum, dado o seu elevado preço. São muito muito caros... Mas serão os mais caros? Talvez não. Existem uns que nem mesmo os que podem comprar as marcas acima referidas, podem adquiri-los (pelo menos para usar no pulso). Além de valerem muito dinheiro, estão bem à vista e surpreendentemente ninguém os rouba (ainda). Mas onde estão  afinal? Da próxima vez que andarem na estrada, poderão vê-los. Basta olharem ligeiramente para cima. São grandes relógios que, curiosamente, nasceram com outra função: Informar os condutores. Deveriam avisar sobre como está o trânsito, se há outras opções para fugir a um possível “engarrafamento”, se há algum acidente, mas ao invés disso temos a informação horária na maior parte do tempo ou então os “sábios” conselhos” como : “Com chuva modere velocidade” ou “acenda os médios em caso de visibilidade reduzida” e outras pérolas do género. Ainda bem que me dizem p

A emissão segue dentro de momentos

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Certamente já vos aconteceu: Alguém partilha um vídeo que pode ser interessante, ou engraçado, encontram algo na internet que querem visualizar… Mas antes… veja este pequeno(?) anúncio que não quer ver mas nós vamos obrigá-lo antes de ver aquilo que você quer mesmo. Já sei que devem estar a pensar que se queremos algo à borla, temos que levar com publicidade, pois alguém tem que pagar. Mas há que admitir que é chato como tudo. Estamos todos entusiasmados para ver o vídeo, carregamos no play e ainda temos que esperar não sei quantos segundos (que parecem mais minutos) até que ele inicie, pois temos que levar com algum anúncio. Já basta quando temos intervalos televisivos de 20 ou mais minutos só com publicidade, ou quando fazemos qualquer tipo de operação no MB, ou quando estamos na rua e só vemos cartazes à nossa volta, ou quando instalamos software gratuito no computador ou telemóvel… Acho que com isso tudo já ficamos com uma ideia dos produtos e serviços dispo

Corrida tecnológica

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Sempre foi uma velha máxima no mundo da tecnologia que é impossível termos o equipamento mais avançado do mercado, pois o que hoje está no top, amanhã já é obsoleto. O hardware e o software sempre tiveram um “tempo de vida útil”, uma “janela temporal”  em que podíamos dizer “durante uns tempos não tenho que me preocupar. Isto dá-me para alguns anos”. Durante o tempo em que essa janela estava aberta, tínhamos oportunidade de explorar o produto tecnológico recém adquirido. Uma boa distância separava o “hoje” do “amanhã”. No entanto, essa  janela tem seguido uma tendência que é a de ir fechando um bocado, mais um bocado, mais um… até chegar ao ponto onde estamos hoje. “Senhores” da informática e electrónica… Eu sei que temos que evoluir, eu sei que os equipamentos e programas têm que, e devem, ser melhorados. Todos queremos algo mais rápido, mais potente e melhor. Mas podiam-nos deixar saborear a nossa tecnologia o suficiente para, ao menos, sabermos aproveitar como de