A chuva e os carros !
Em tempo de chuva, pode-se observar entre outras coisas, a atitude dos condutores na estrada, com condições adversas, e rapidamente chegar à conclusão que há quem não esteja habilitado a conduzir um carro (até com um fantástico dia de sol e piso seco se observa isso, mas em piso molhado é mais notório) nestas condições.
Claro que mesmo com a mais cuidada das conduções, os acidentes acontecem. Não se pode controlar tudo, especialmente numa rede de (más) estradas como é a nossa.
Mas também é verdade que por vezes o estilo de condução das pessoas não varia conforme as condições do tempo. Circulam à mesma velocidade e mantendo a mesma (curta) distância do veículo da frente, quer estejamos perante um sol radioso quer estejamos em presença de uma forte chuvada.
São atitudes e comportamentos que põe em risco os outros condutores. Podem existir os mais variados motivos que levam a este estilo de condução, podem falar do que quiserem, mas também uma das causas pode ser simplesmente... defeito de ensino.
Observando os vários carros de aprendizagem que circulam... ou melhor, arrastam-se... pela cidade, e tendo já passado por essa experiência, facilmente chego à conclusão que hoje em dia as aulas de condução são dadas com um objectivo: Ensinar a mexer num carro... o que é "ligeiramente" diferente de "aprender a conduzir" (que afinal, teoricamente é o objectivo final das escolas de condução).
Nas aulas de condução os alunos ficam a saber onde estão localizados os pedais, para que servem, e como se usa a alavanca de mudanças e o volante... tudo isto enquanto navegam tranquilamente a 30km / h (ou menos) no caos urbano.
Não comecem já a pensar, pelas minhas palavras, que na minha opinião esses alunos deveriam circular a 80 ou mais nas cidades para aprenderem realmente o que é conduzir. Não é isso...
A questão aqui é: Quantos "recém-encartados" ficam habilitados realmente a conduzir um carro?? Não é à toa que se diz que "só se aprende a conduzir depois de tirar a carta".
Quantos desses recém-condutores já conduziram à noite, levando com os faróis de um carro em sentido contrário? Quantos já souberam (na prática) o efeito que o piso molhado tem num veículo? Quantos já tiveram que fazer uma travagem brusca? Quantos já tiveram que ultrapassar um carro, na auto-estrada (que é um estilo de condução bem diferente da condução em cidade)? Quantos sabem realmente fazer uma curva? Quantos já se esquivaram (com sucesso) a um obstáculo que surge de repente?
Não acredito que haja muitos recém-encartados que tenham passado por algum destes pontos nas suas aulas. Será assim tão impraticável faze-los passar por algumas destas experiências?? Um circuito fechado por ex, que simulasse algumas (já nem digo todas, o que seria perfeito) destas situações?
E que tal umas aulas em auto-estrada?? Ou será que as escolas pensam que andar a 30 em cidade é igual a andar a 100 em auto-estrada?
Mas também, num país onde miudos de 14 anos (como foi noticiado hoje) podem conduzir "microcarros" apenas com 3 aulas práticas e outras tantas teóricas (sem necessitar de carta de condução para automóveis), em estradas onde circulam condutores "encartados", e também onde sempre que há um acidente se ouve a "velha cassete" do "alcool e excesso de velocidade", que é que se pode esperar??? Não prevejo grandes desenvolvimentos.
Tenham cuidado na estrada.
RMS
Claro que mesmo com a mais cuidada das conduções, os acidentes acontecem. Não se pode controlar tudo, especialmente numa rede de (más) estradas como é a nossa.
Mas também é verdade que por vezes o estilo de condução das pessoas não varia conforme as condições do tempo. Circulam à mesma velocidade e mantendo a mesma (curta) distância do veículo da frente, quer estejamos perante um sol radioso quer estejamos em presença de uma forte chuvada.
São atitudes e comportamentos que põe em risco os outros condutores. Podem existir os mais variados motivos que levam a este estilo de condução, podem falar do que quiserem, mas também uma das causas pode ser simplesmente... defeito de ensino.
Observando os vários carros de aprendizagem que circulam... ou melhor, arrastam-se... pela cidade, e tendo já passado por essa experiência, facilmente chego à conclusão que hoje em dia as aulas de condução são dadas com um objectivo: Ensinar a mexer num carro... o que é "ligeiramente" diferente de "aprender a conduzir" (que afinal, teoricamente é o objectivo final das escolas de condução).
Nas aulas de condução os alunos ficam a saber onde estão localizados os pedais, para que servem, e como se usa a alavanca de mudanças e o volante... tudo isto enquanto navegam tranquilamente a 30km / h (ou menos) no caos urbano.
Não comecem já a pensar, pelas minhas palavras, que na minha opinião esses alunos deveriam circular a 80 ou mais nas cidades para aprenderem realmente o que é conduzir. Não é isso...
A questão aqui é: Quantos "recém-encartados" ficam habilitados realmente a conduzir um carro?? Não é à toa que se diz que "só se aprende a conduzir depois de tirar a carta".
Quantos desses recém-condutores já conduziram à noite, levando com os faróis de um carro em sentido contrário? Quantos já souberam (na prática) o efeito que o piso molhado tem num veículo? Quantos já tiveram que fazer uma travagem brusca? Quantos já tiveram que ultrapassar um carro, na auto-estrada (que é um estilo de condução bem diferente da condução em cidade)? Quantos sabem realmente fazer uma curva? Quantos já se esquivaram (com sucesso) a um obstáculo que surge de repente?
Não acredito que haja muitos recém-encartados que tenham passado por algum destes pontos nas suas aulas. Será assim tão impraticável faze-los passar por algumas destas experiências?? Um circuito fechado por ex, que simulasse algumas (já nem digo todas, o que seria perfeito) destas situações?
E que tal umas aulas em auto-estrada?? Ou será que as escolas pensam que andar a 30 em cidade é igual a andar a 100 em auto-estrada?
Mas também, num país onde miudos de 14 anos (como foi noticiado hoje) podem conduzir "microcarros" apenas com 3 aulas práticas e outras tantas teóricas (sem necessitar de carta de condução para automóveis), em estradas onde circulam condutores "encartados", e também onde sempre que há um acidente se ouve a "velha cassete" do "alcool e excesso de velocidade", que é que se pode esperar??? Não prevejo grandes desenvolvimentos.
Tenham cuidado na estrada.
RMS
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