Critica cinematográfica: 007

Bond... James Bond...

O novo filme do mais famoso agente de sua Majestade, apresenta-nos um Bond em fase de aprendizagem, ainda muito "verde" e muito pouco tecnológico, ficando no extremo oposto do seu antecessor.

No fundo, este filme é uma "prequela" da saga. O agente ainda não está "refinado".

Bond começa aqui numa fase ainda de aprendizagem. O filme inicia-se com o agente a ganhar os seus "zeros", a famosa "licença para matar".

A partir daí, e sem revelar a história, o personagem aparece-nos muito "terra a terra". Resolve as questões de uma maneira mais "bruta", o que (na minha opinião) confere um ar mais real ao filme. Acreditamos mais no personagem, pois tem que resolver os seus problemas com "as próprias mãos" ao invés do excessivo uso da super tecnologia, como por ex carros que andam sozinhos. Portanto neste aspecto penso que é um ponto positivo.

Relacionado com esse aspecto, alguns "Bond-fãs" podem sentir falta do famoso "Q" com as suas múltiplas engenhocas. Aí pode ser um ponto menos positivo para o filme, para alguns.

Num ponto menos bom, posso referir o tema musical do filme. Parece que se vai perdendo a musicalidade com os acordes típicos que nos mostram logo nos primeiros minutos que estamos perante uma canção-007.

Daniel Craig, no meu ponto de vista, merece uma nota positiva. Penso que foi uma óptima interpretação e merece voltar em mais aventuras. Tem a dureza de Sean Connery e o lado "cool" de Roger Moore. Não entendi o porquê de tanta polémica, a não ser que tenha sido uma gigantesca jogada de "marketing".

Dito isto... venha o próximo filme

RMS

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