Vi de uma só vez a série sobre a vida, dentro e fora da pista, do grande Ayrton Senna. Todos sabemos como acaba (infelizmente) esta história, mas mesmo assim vale a pena ver como foi a sua carreira desde os tempos dos karts até à sua primeira vitória na F1 em Portugal, no mítico circuito do Estoril. Estão lá os dramas, dentro e fora da pista, como o famoso GP do Japão onde colidiu com o seu rival Alain Prost, e no Brasil onde teve problemas na caixa de velocidades que não o impediu de ganhar em casa, mesmo com muitas dores por ter aguentado o carro na sexta mudança e deixa de fora outros momentos como o duelo com Nigel Mansell no Mónaco. Talvez com mais episódios pudessem mostrar mais pontos chave. A série mostra também como as políticas no automobilismo não foram favoráveis a Senna, como o seu lado mais rebelde não ajudava a minimizar isso e como a sua carreira poderia ter seguido uma direção diferente. Muita coisa me agradou na série, mas o que gostei mais foi ...
A ecologia está na ordem do dia. Cada vez fala-se mais de alterações climáticas, reciclagem, gestão dos recursos do planeta, e outros temas todos relacionados com o ambiente. No meio de toda esta discussão, parece que a mensagem ainda não chegou a alguns supermercados/ hipermercados, a julgar por um objeto que normalmente está disponível na secção da padaria. Falo da simples, luva de plástico para pegarmos no pão que queremos colocar no saco. Esta simples luvinha parece não causar muitos problemas... a não ser que paremos para pensar nas milhares de luvas que são usadas por dia, sendo só necessárias uns segundos, para depois serem imediatamente descartadas. Milhares e milhares de luvas de plástico de vários supermercados são usadas e colocadas no lixo num curtíssimo espaço de tempo. E a partir daí, qual o seu percurso? São reaproveitadas? Recicladas? Vao para algum aterro? Não sei. Mas serão realmente necessárias? Compreendo a questão de higiene, mas não haverá alternativa?...
Não são fãs do Verão e do calor? Anseiam visitar paragens mais frescas no Norte da Europa? Agora podem, e nem precisam de sair de Portugal. Basta passarem pela secção dos "frios" de alguns supermercados e terão essa sensação. No tempo da poupança e eficiência energética, estes conceitos parecem ter ficado à porta de alguns supermercados que não gostam de ter portas nas prateleiras onde estão os produtos refrigerados. Porquê? Não sei. Não sou expert em gestão de energia, mas parece-me que um sistema com portas seria melhor, e mais confortável para os clientes. Se houver algum motivo para ser assim, gostaria de saber. Entretanto, enquanto esse mistério não é resolvido, deixa cá vestir o meu kispo de penas, no Verão, para ir fazer compras. RMS
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RMS