Peer Preassure

Começar bem o dia...Acordar, sair e ver um grupo de míudos tirados a fotocópia. Incomoda-me pensar no porquê das pessoas ( algumas, eu sei) optarem por pôr a própria personalidade em segundo plano para se sentirem incluídos num grupo. Será que é preciso? E isto vê-se a nível global! Eu sei que todos fazemos parte de um todo, de um mundo que poderia ser melhor e não o é porque seguimos a tendência das coisas más e "ESQUECEMOS" que só com pequenas coisas se vai evoluindo para um estado de perfeição, utópica talvez, mas porque não possível...?? Pensem nisso

Comentários

Anónimo disse…
A culpa é da sociedade em que vivemos. O problema é que é valorizada a fotocópia e não o original. O que interessa é q vistas aquela marca, uses aquele telemovel, ouças aquela musica sejas igual aquele grupo. Qqer um q se desvie a essa norma é diferente, posto de lado e quiça louco. Daí q a nossa sociedade actual seja um conjunto de "ilhas sociais" em que cada ilha é independentes das outras, sem interacção intra-insular... É triste mas é essa a realidade. Não tenho nada contra a existência dessas ilhas como local de partida da nossa personalidade. O problema é a ditadura que muitas destas ilhas impõem ao indivídio. A não interaçcão cria exclusão, cria distância, cria medo, cria insegurança e por fim violência. Um indivíduo deve formar um personalidade baseando-se, se possível, no melhor que cada ilha tem para dar.
Neuronio disse…
isto está mais profundo que o Titanic, meus amigos... São precisos MUITOS neurónios solitários para esgravatar nesta imensidão hiper profunda deste tema problemático da (falta de) personalidade das pessoas.

mas como o neurónio gosta de textos densos e problemáticos, também venho dar a minha opinião:

Hoje em dia, quer queiramos quer não, o mundo é baseado numa "máscara", numa imagem se assim o quiserem, que as pessoas têm perante a sociedade. Quem ousa revelar o seu verdadeiro eu, arriscar-se a ser um rejeitado social. Só se permite revelar a verdadeira personalidade em ambientes mais intimos, como são o familiar e num circuito (muito) fechado de amigos (e mesmo assim, por vezes nem nesses ambientes deixam de existir máscaras).

Mas também há os que arriscam, e vivem a vida como querem, à sua maneira e com a sua personalidade.

O conselho do neurónio: Mostrem quem são, e quem não gostar... coma só as batatas

RMS
Neuronio disse…
Em relação ainda ao comentario do sr dr LFG, devo dizer que essa "interacção inter-insular" e as "fotocópias" são também um "pau de dois bicos", pois nos aspectos menos bons, vai-nos levar ao ponto de partida deste post. Mas não as lancem já ás chamas do inferno e as condenem, pois também tem um aspecto positivo: É inevitável na partilha de culturas / personalidades que haja sempre "absorção" tipo esponja, de ambas as partes. Não quer dizer q isso seja mau, pois por vezes deve haver "fotocópias" em determinados aspectos para uma melhor vida em harmonia em sociedade... Agora a fotocópia tem é que ser em dose q.b. para não sermos todos "carneirinhos".

E esta hein?

RMS

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