É o fim do mundo

Vem aí o fim do mundo, caros neurónios... Fujam, escondam-se, protejam os vossos familiares, os vossos bens... Ou melhor, esqueçam tudo. Não vale a pena. Não vai sobrar nada de pé.

Pelo menos, esta é a história que a protecção civil repete vezes sem conta quando anuncia sempre aquilo que a comunicação social em geral, gosta de apelidar de "A TEMPESTADE DO ANO" (Todas são a "tempestade do ano", ou por vezes podem ser promovidas a "Tempestade do século").

São sempre "ventos fortes", acompanhados de "fortes aguaceiros", e tudo o mais que seja "forte".

E no fim da "tempestade"?? Elevados prejuízos materiais? Enorme perda de vidas? O caos geral nas cidades??? Nada disso... Apenas uma chuva com alguma intensidade, nada de anormal.

Regra geral, é assim que as coisas se passam. A comunicação social (eu sei, estou sempre a "bater" neles, mas que é que posso fazer??) gosta sempre de se dedicar ao seu passatempo favorito, o "alarmismo". E os serviços metereológicos e protecção civil também não ajudam. Veja-se o mais recente exemplo do fim do mundo previsto para os Açores. Ia ser o apocalipse regional.

Bem sei que a previsão do tempo é isso mesmo, uma previsão. Não é uma ciência exacta. Mas por isso mesmo não deveria ser acompanhada de moderação quando se trata de avisos ao público??

É que senão, qualquer dia é a sério, e ninguém liga até as coisas acontecerem. (Lembrem-se da eterna fábula do "Pedro e do Lobo").

E aí como é que é?

Baseando-se nos anúncios de bebidas alcoolicas e "espirituosas" (Isso será outro tema a debater futuramente), o neurónio diz:

Comente... Mas com moderação

RMS

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