Revolução digital na função pública
É inegável o facto de estarmos a viver tempos de uma revolução, a revolução digital. Hoje trabalhamos em frente a um computador, comunicamos através de um telemóvel. Executamos tarefas, outrora complexas e demoradas, com um simples click e em menos de um segundo.
O mercado privado impulsiona esta revolução e corre para dominar as novas tecnologias na esperança de poder explorar novas oportunidades de negócio. O estado pelo contrário é arrastado para esta nova era. Justifica o seu atraso com a falta de meios e adiciona a isto a falta de visão, de motivação e de vontade.
Apesar dos atrasos originados pelos velhos do restelo todos sentem que a mudança é inevitável e começamos finalmente a ver alguns vestígios de utilização de tecnologia pelo estado.
Um grande exemplo é a entrega das declarações de IRS via internet, mais uma vez o dinheiro fala mais alto e vence todas as entropias. Outro exemplo é a possibilidade de podermos alterar a morada da nossa residência no site da segurança social. Muito facilmente acedemos ao site da SS, preenchemos a nova morada, executamos e já está. Mas atenção!!! apenas podemos aceder a esta opção nos dias úteis das 8:00 ás 20:00. Muitos tentam explicar o porquê destas situações bizarras que se repetem-se pelos sistemas do estado. Será que quando fazemos o click no botão de alterar morada estamos na verdade a enviar um mail para um funcionário da segurança social que o vai imprimir, tirar fotocópias em triplicado, aplicar o selo branco em cada uma, pedir a assinatura de todos os funcionários para autorizar a alteração e posteriormente dactilografar a morada num impresso de papel azul timbrado, papel esse que foi feito através de centenárias arvores sagradas do Tibete e a tinta azul extraída de algas especiais que crescem apenas nas profundezas do oceano indico?
Ou será que os sindicatos testemunharam a exploração fascista que era exercida nos servidores do estado e exigiram que eles usufruíssem de um merecido descanso das 20:00 ás 8:00 nos dias de semana e aos fins-de-semana de modo a puderam passar mais tempo com a sua família e amigos? Estas perguntas aguardam resposta ainda hoje. Entretanto 10 milhões de portugueses aguardam pacientemente a integração total da função pública na revolução Digital.
O mercado privado impulsiona esta revolução e corre para dominar as novas tecnologias na esperança de poder explorar novas oportunidades de negócio. O estado pelo contrário é arrastado para esta nova era. Justifica o seu atraso com a falta de meios e adiciona a isto a falta de visão, de motivação e de vontade.
Apesar dos atrasos originados pelos velhos do restelo todos sentem que a mudança é inevitável e começamos finalmente a ver alguns vestígios de utilização de tecnologia pelo estado.
Um grande exemplo é a entrega das declarações de IRS via internet, mais uma vez o dinheiro fala mais alto e vence todas as entropias. Outro exemplo é a possibilidade de podermos alterar a morada da nossa residência no site da segurança social. Muito facilmente acedemos ao site da SS, preenchemos a nova morada, executamos e já está. Mas atenção!!! apenas podemos aceder a esta opção nos dias úteis das 8:00 ás 20:00. Muitos tentam explicar o porquê destas situações bizarras que se repetem-se pelos sistemas do estado. Será que quando fazemos o click no botão de alterar morada estamos na verdade a enviar um mail para um funcionário da segurança social que o vai imprimir, tirar fotocópias em triplicado, aplicar o selo branco em cada uma, pedir a assinatura de todos os funcionários para autorizar a alteração e posteriormente dactilografar a morada num impresso de papel azul timbrado, papel esse que foi feito através de centenárias arvores sagradas do Tibete e a tinta azul extraída de algas especiais que crescem apenas nas profundezas do oceano indico?
Ou será que os sindicatos testemunharam a exploração fascista que era exercida nos servidores do estado e exigiram que eles usufruíssem de um merecido descanso das 20:00 ás 8:00 nos dias de semana e aos fins-de-semana de modo a puderam passar mais tempo com a sua família e amigos? Estas perguntas aguardam resposta ainda hoje. Entretanto 10 milhões de portugueses aguardam pacientemente a integração total da função pública na revolução Digital.
Comentários
Infelizmente neste nosso pedaço de terra à beira mar plantado, pensa-se e vê-se o futuro muito com "pálas nos olhos". Só se vê a curta distância e em frente. Não vêm o "quadro todo", como dizem os americanos.
Depois aparecem logo os sindicatos "amigos dos trabalhadores" (Será que são mesmo??) a dizer que não pode ser, vai eliminar postos de trabalho,etc. A pensar assim ainda estaríamos à luz da vela.
Parece que o país é especialista em "importar" só lixo (POr ex programas / tendências de gosto duvidoso). E depois quando temos ideias "inovadoras" nunca aproveitamos a experiência dos outros, que já passaram por isso e sabem quais os pontos positivos e negativos dessas ideias. E isso seria uma boa maneira de tornar "positivo" o nosso atraso em relação aos outros países, pois já pouparia muitos "estudos" e "relatórios" e "comissões de análise" (Mas se calhar também há interesse em haver isso tudo e mais alguma coisa).
O nosso "primeiro" bem quer seguir o famoso "modelo nórdico", (um bom exemplo a seguir em algumas áreas), mas esquece-se do fundamental... Nós não temos mentalidade nórdica.
Mas no meio deste caos ainda de repartições públicas e tribunais cheios de papel (quase papiros) até ao tecto, ainda sobressaem alguns pontos de desenvolvimento tecnológico, como por ex a "via verde" e é claro, o "oásis da tecnologia": Quase um telemóvel por habitante.
Só para terminar, pegando no último ponto referido dos telemóveis, não podemos esquecer que o Estado ainda pode estar na "idade da pedra", mas os portugueses estão no topo da tecnologia: Bluetooth, MP3, telemóveis, Internet, entre outras coisa.
Por isso acho que um equilibra o outro.
Será?
RMS
é muito fácil criticar os funcionários públicos mas da próxima vez que tenhas que utilizar um serviço por favor olha à tua volta e compara por exemplo as instalações com as do teu local de trabalho.
Uma coisa te digo de certeza: não estou a colocar este comentário a partir de um portátil ultima geração!!!